Sessão Solene do XXII aniversário da ACIDHIS no dia 31 de Maio de 2014.
Mini-documentário
em homenagem a Alda Bernardes de Faria e Silva dirigido pelo membro da
academia Thiago H. Ferreira e produzido pelo membro da academia Rafael
Fioratto.
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em homenagem a Alda Bernardes de Faria e Silva dirigido pelo membro da
academia Thiago H. Ferreira e produzido pelo membro da academia Rafael
Fioratto.
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Alda Bernardes
Gente - Itatiaia
De História e histórias, Alda Bernardes sempre entendeu muito. O que é
sobre Itatiaia e as redondezas, ela dominou e guardou em casa, no
bairro das Paineiras, bem perto do centro da cidade. A história de
Itatiaia está guardada na casa da Dona Alda, diziam os vizinhos
Empenhada na preservação, ela mesma comprou a Chácara Pequenina e doou para o futuro Museu do Café e Histórico de Itatiaia. E determinou que para lá fosse todo o acervo que reuniu em mais de 60 anos de pesquisa. “Antes que eu morra, porque eu já estou na idade do condor”, ela planejava em 2012, um ano antes de falecer.
Não é pouca coisa. São cerca de 250 peças, entre jornais antigos, documentos, livros, fotografias e objetos do século 19. Muito vem do acervo da própria família. Um carro de boi, panelas, penicos, bengalas do avô. Alda Bernardes de Faria e Silva tornou-se historiadora por necessidade.
Foi professora primária entre 1948 e 1949. “Mas não tinha nada sobre a história que eu pudesse contar, foi aí que comecei a pesquisar”, ela recordou. Alda nasceu em 1925, em Itatiaia, era tataraneta de Manuel Francisco da Rocha Bernardes – ela montou a própria árvore genealógica –, e sobrinha da Marquesa Maria Romana Teixeira Bernardes, que recebeu o último título de nobreza concedido pela Princesa Isabel. Mesmo sem sangue nobre, porque palavra de rei ou de rainha não volta atrás.
Morou por 30 anos em São Paulo, trabalhou com educação física, foi fisioterapeuta na AACD, quando não havia cursos especializados no Brasil, voltou para a cidade natal em 1982, já aposentada. Enturmada, articulou o movimento pela emancipação de Itatiaia, promoveu reuniões secretas em casa, de 1983 até 1988, quando finalmente veio a vitória. Alda era a única mulher do grupo. Foi ela também quem fundou a Academia Itatiaiense de História, em 1992. Mais um grande feito. Alda era pequena, tinha fala suave e explicava tudo com paciência. O interlocutor saía sempre agradecido.
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Empenhada na preservação, ela mesma comprou a Chácara Pequenina e doou para o futuro Museu do Café e Histórico de Itatiaia. E determinou que para lá fosse todo o acervo que reuniu em mais de 60 anos de pesquisa. “Antes que eu morra, porque eu já estou na idade do condor”, ela planejava em 2012, um ano antes de falecer.
Não é pouca coisa. São cerca de 250 peças, entre jornais antigos, documentos, livros, fotografias e objetos do século 19. Muito vem do acervo da própria família. Um carro de boi, panelas, penicos, bengalas do avô. Alda Bernardes de Faria e Silva tornou-se historiadora por necessidade.
Foi professora primária entre 1948 e 1949. “Mas não tinha nada sobre a história que eu pudesse contar, foi aí que comecei a pesquisar”, ela recordou. Alda nasceu em 1925, em Itatiaia, era tataraneta de Manuel Francisco da Rocha Bernardes – ela montou a própria árvore genealógica –, e sobrinha da Marquesa Maria Romana Teixeira Bernardes, que recebeu o último título de nobreza concedido pela Princesa Isabel. Mesmo sem sangue nobre, porque palavra de rei ou de rainha não volta atrás.
Morou por 30 anos em São Paulo, trabalhou com educação física, foi fisioterapeuta na AACD, quando não havia cursos especializados no Brasil, voltou para a cidade natal em 1982, já aposentada. Enturmada, articulou o movimento pela emancipação de Itatiaia, promoveu reuniões secretas em casa, de 1983 até 1988, quando finalmente veio a vitória. Alda era a única mulher do grupo. Foi ela também quem fundou a Academia Itatiaiense de História, em 1992. Mais um grande feito. Alda era pequena, tinha fala suave e explicava tudo com paciência. O interlocutor saía sempre agradecido.
Fonte: http://mapadecultura.rj.gov.br/manchete/alda-bernardes
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AVIDA É UM MISTÉRIO
(Igold Knoch)
A vida apresenta grandes mistérios, o nascimento e a morte.
É verdade que os dois maiores mistérios da existência são os que constituem o começo e o chamado fim de nossa vida terrena.
O mistério da concepção celular, seu crescimento e desenvolvimento em uma forma vida não é apenas um mistério biológico, é igualmente um mistério cosmológico e universal.
A separação da consciência e da alma do corpo, na transição, também é um mistério espantoso quando somos por ele confrontados.
O primeiro fato incontestável, que é a base de todo o nosso estudo da existência do homem, é o de que ele esta aqui na Terra e sua vida consiste numa série de experiências que, em diferentes momentos, lhe trazem alegria, tristeza, felicidade, pesar, contentamento, inquietação, amor, ódio, paz ou tormento.
Essas experiências eu comparo a um comboio, que chamo de Trem da Vida, onde em alguma Estação um ser Vivente Embarca e nele viaja e em seu redor vários outros passageiros embarcam e desembarcam.
Dna. Alda foi uma passageira que viajou nesta composição e apreciou as paisagens que a vida lhe ofertou e com muito amor fotografou em sua memória estes acontecimentos.
Eu tive o prazer de em varias vezes, mudando de vagão em vagão, estar sentado ao lado dela.
Dna. Alda desembarcou, mas no vagão deixou um lugar vago chamado saudade.
A vida apresenta grandes mistérios, o nascimento e a morte.
É verdade que os dois maiores mistérios da existência são os que constituem o começo e o chamado fim de nossa vida terrena.
O mistério da concepção celular, seu crescimento e desenvolvimento em uma forma vida não é apenas um mistério biológico, é igualmente um mistério cosmológico e universal.
A separação da consciência e da alma do corpo, na transição, também é um mistério espantoso quando somos por ele confrontados.
O primeiro fato incontestável, que é a base de todo o nosso estudo da existência do homem, é o de que ele esta aqui na Terra e sua vida consiste numa série de experiências que, em diferentes momentos, lhe trazem alegria, tristeza, felicidade, pesar, contentamento, inquietação, amor, ódio, paz ou tormento.
Essas experiências eu comparo a um comboio, que chamo de Trem da Vida, onde em alguma Estação um ser Vivente Embarca e nele viaja e em seu redor vários outros passageiros embarcam e desembarcam.
Dna. Alda foi uma passageira que viajou nesta composição e apreciou as paisagens que a vida lhe ofertou e com muito amor fotografou em sua memória estes acontecimentos.
Eu tive o prazer de em varias vezes, mudando de vagão em vagão, estar sentado ao lado dela.
Dna. Alda desembarcou, mas no vagão deixou um lugar vago chamado saudade.
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